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Ilhas

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«O círculo verdejante de uma caldeira no centro de uma colina. O casario branco de uma cidade espelhando-se no mar. Os mastros de veleiros vindos de todo o mundo. As muralhas ocres de uma fortaleza que assistiu a batalhas navais. O espectáculo inolvidável do nascer do sol tendo a ilha do Pico em fundo. As enseadas tranquilas com praias de areia macia. As hortências recortando as pastagens, emoldurando casas e caminhos... justificando o nome de "ilha azul" dado ao Faial

Com a forma de um pentágono irregular e a área de 173,42 km2, a ilha do Faial tem 21 km de comprimento e 14 km de largura máxima. Dominada pelo cone vulcânico da Caldeira, que se espraia em declives suaves interrompidos por formações vulcânicas secundárias, a ilha tem a sua altitude máxima no Cabeço Gordo, com 1.043 m.

Ilha da Ventura das antigas cartas e portulanos e, na altura do seu descobrimento por navegadores portugueses ilha de São Luís, teve como primeiro habitante, reza a lenda, um eremita que nela se refugiou do mundo. Mais tarde Josse Van Huerter, flamengo de posses, desembarca na ilha, onde já habitariam povoadores vindos de Portugal, acompanhado por mais quinze compatriotas, em procura do estanho e da prata de que se dizia existirem filões na ilha. As primeiras sondagens provam o erro e causam o insucesso da viagem. Entusiasmado, contudo, com a ilha e com a sua fertilidade, Van Huerter não desiste. Com a intercessão da duquesa de Borgonha, filha do rei D. João I, obtém, em 1468, a carta de donatário da ilha e o direito de trazer da Flandres, flagelada pela Guerra dos Cem Anos, mais colonos. Estes fixam-se na freguesia dos Flamengos, que recorda no seu nome os primeiros povoadores e, posteriormente, na área da Horta. A ilha prospera com a agricultura e a exportação da planta tintureira pastel. Em 1583, na continuação da ocupação dos Açores, iniciada com o desembarque na ilha Terceira, uma frota espanhola dirige-se ao Falei, um corpo de homens de armas desembarca no Pasteleiro e trava uma luta com os defensores, reforçados por soldados franceses, acabando por conquistar a ilha. Seguem-se os corsários ingleses, que causam grandes danos, e o sismo de 1672, que provocou importantes destruições.
No séc. XIX o Faial participa activamente nas lutas que opõem os liberais aos absolutistas, acabando por decidir-se a favor dos primeiros, vindo a receber a visita do rei D. Pedro IV em 1832. Para além de valorosos combatentes o Faial contribui para a causa liberal com um arsenal que serviu para abastecer a frota que viria a desembarcar no Mindelo. A sua posição no Atlântico e a existência de um porto abrigado atrai, até cerca de 1860, os navios do comércio da laranja e os baleeiros americanos que vinham reabastecer-se. No séc. XX o Faial é um importante centro das ligações por cabo submarino e participa nos primeiros passos da aviação.
O Faial de hoje é uma ilha em desenvolvimento, com urna economia baseada na agricultura, pecuária, lacticínios, pesca e comércio.
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